Dentro do nosso cenário econômico atual, as políticas comerciais e os acordos internacionais, acabam tendo uma força muito importante quando falamos em operações de importação e exportação ao redor de todo o mundo.
Com o passar dos anos, o comércio internacional permitiu que o mundo todo se conectasse de uma maneira jamais pensada, indo muito além das fronteiras nacionais e criando uma espécie de rede complexa de interdependência econômica entre as nações.
Indo desde o estabelecimento de tarifas e regulamentações alfandegárias, até acordos mais abrangentes, como os de livre comércio, por exemplo, cada aspecto e detalhe das políticas comerciais e acordos internacionais firmados, possuem a capacidade de afetar diretamente as empresas, as economias nacionais e a economia global.
Por isso, se você é uma empresa que está começando a se inserir no comércio internacional, seja por meio de importação ou exportação de bens ou serviços, é indispensável que você conheça os impactos das políticas comerciais e dos acordos internacionais sobre as suas operações.
Para te ajudar, preparamos esse conteúdo para falar um pouco mais sobre esse tema de maneira bem abrangente e completa. Continue acompanhando para compreender melhor como todos esses fatores estão interconectados.
Políticas comerciais e acordos internacionais: o que são e como funcionam?
As políticas comerciais e os acordos internacionais, como comentamos acima, são ferramentas capazes de moldar as relações econômicas que acontecem entre as nações e os processos de empresas que atuam no comércio internacional.
Mas, antes de entender melhor como esses elementos afetam as operações de importação e exportação das empresas, é fundamental que você tenha conhecimento sobre o que são os chamados acordos internacionais e as políticas comerciais.
Começando pelas políticas comerciais, que já são muito conhecidas por quem atua com importação ou exportação, elas representam conjuntos de regulamentações, diretrizes e medidas, adotadas pelos governos, para gerenciar o comércio com o exterior.
Nesse sentido, as políticas comerciais podem incluir, por exemplo, a imposição de tarifas aduaneiras, taxas que se aplicam sobre bens importados ou exportados, quotas que estabelecem limites máximos para a importação ou exportação de determinados produtos.
Bem como várias outras regulamentações alfandegárias que afetam a movimentação de mercadorias que ocorrem através das fronteiras.
Como funcionam?
De modo geral, o principal objetivo das políticas comerciais é proteger os interesses nacionais e dar um maior estímulo à produção doméstica.
Já os acordos internacionais, por sua vez, representam compromissos, que podem ser bilaterais (entre dois países) ou multilaterais (entre 3 ou mais nações), para promover a cooperação comercial e a liberalização do comércio entre as partes envolvidas.
Por isso, os acordos internacionais podem ter diferentes escalas, podendo ser desde acordos regionais, até acordos que englobam todo o mundo.
Os interesses e as preocupações centrais dos acordos internacionais envolvem a redução de tarifas, a eliminação de barreiras não tarifárias e a facilitação do comércio entre as partes. Com isso, gera mais vantagem na relação comercial com os países parceiros.
Portanto, enquanto as políticas comerciais são nacionalmente e servem para proteger os interesses do Estado, os acordos internacionais procuram coordenar políticas comerciais entre várias nações, com o intuito de promover parcerias estratégicas e mais vantajosas a nível econômico para todas as partes.
O papel das políticas comerciais nas exportações e importações
Como você já deve saber, as políticas comerciais são uma parte inevitável das operações de importação e exportação. Afinal, influenciam diretamente em como as empresas precisam conduzir os seus negócios.
Nos processos de exportação, as políticas comerciais podem ser tanto vantajosas para as empresas, como desvantajosas. Nesse contexto, os principais impactos são:
Tarifas e barreiras às exportações
A presença de políticas comerciais que impõem tarifas elevadas ou estabelecem barreiras não tarifárias, podem dificultar a entrada de produtos nacionais em mercados estrangeiros. Isso pode prejudicar a competitividade das empresas exportadoras.
Incentivos à exportação
Por outro lado, alguns governos adotam políticas comerciais para incentivar as exportações, como a concessão de subsídios, a criação de zonas econômicas especiais ou a negociação de acordos de livre comércio, que servem para reduzir as barreiras de exportação.
Já pelo lado das importações, as políticas comerciais podem atuar tanto nas tarifas, como no acesso a outros mercados e nas regulamentações das alfândegas. Assim, alguns dos impactos mais sentidos por empresas importadoras são:
Tarifas de importação
Existem muitas políticas comerciais que impõem tarifas elevadas sobre os produtos importados, justamente para deixá-los mais caros para os consumidores locais. Dessa forma, é possível reduzir a demanda por esses bens.
Mas, para empresas que precisam importar, essa proteção das empresas nacionais pode ser bem prejudicial para o financeiro.
Acesso a novos mercados
A negociação de acordos internacionais de livre comércio, pode abrir portas para empresas locais quando consegue reduzir as barreiras de importação em mercados estrangeiros.
Regulamentações alfandegárias
Por fim, as políticas comerciais também impactam as regulamentações alfandegárias, responsáveis por determinar os procedimentos para as importações. Por exemplo: a exigência de declarações aduaneiras, inspeções de mercadorias e pagamento de impostos.
Essas regulamentações acabam afetando a eficiência e a agilidade das operações.
Acordos internacionais e sua influência nas operações de importação e exportação
Agora, falando dos acordos internacionais e a sua influência nas operações de importação e exportação, eles são desenvolvidos para promover a cooperação comercial e a liberalização do comércio. Por isso, os benefícios para as empresas tendem a ser bem interessantes.
Um dos principais objetivos dos acordos internacionais é conseguir reduzir as barreiras comerciais, incluindo tarifas e barreiras não tarifárias.
Assim, quando dois ou mais países concordam em reduzir, ou eliminar essas barreiras, isso cria um ambiente mais favorável para as operações de importação e exportação.
Então, as empresas podem se beneficiar de custos reduzidos, tornando os seus produtos mais competitivos nos mercados internacionais.
Além disso, os acordos de livre comércio, por exemplo, abrem muitas portas para as empresas, principalmente porque eles facilitam o acesso a mercados estrangeiros.
Isso significa que as empresas exportadoras podem encontrar novos mercados. Em contrapartida, as empresas de importação podem se beneficiar de uma maior variedade de produtos a preços mais competitivos.
Mas, além da redução de tarifas, os acordos internacionais costumam incluir disposições para promover a facilitação do comércio.
É o caso, por exemplo, da simplificação de procedimentos aduaneiros, redução da burocracia e melhoria da infraestrutura de transporte e de logística.
Tudo isso contribui para tornar as operações de importação e exportação muito mais eficientes e vantajosas para ambas as partes e para as empresas envolvidas.
Viu só como tanto as políticas comerciais, como os acordos internacionais podem ter um impacto bem importante nos processos da sua empresa?
É por isso que acompanhar essas mudanças e se inteirar sobre o assunto é indispensável para ter sucesso no comércio internacional.
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